Terça-feira, 30 de Março de 2010

Não sei de cor nenhum poema

Era natural que tivesse nascido
Ensinaram-me coisas e aprendo
Fiz o que todos fazem mas não contam
O resto aprendi lendo
Cuidei de outros e ainda cuido
Ainda que de mim descuido
Depois dos dezoito queria anos pequenos
Sem Natal
Demorar mais tempo
Não fazia nenhum mal
Plantei árvores e escrevi livros
Das árvores que plantei
Escrevi música mas não gravei
Estive em muitos sítios
Em Paris chovia
Em Varsóvia arrefecia
Em Tóquio embaciava
Em Durban vi Pessoa
Tal como em Lisboa
E sempre no mesmo passo
Sempre que posso volto
Escrever é o meu tema
Mas não sei de cor nenhum poema

publicado por raulcordeiro às 22:33
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