Fugazes os olhares que me atirasDo alto do teu pedestalComo se eu fosse a tua tormentaE te fizesse voar sem fimPelos tectos do mundo em dia de temporalFugazes as palavras que me dizesNo silencioso balbuciarComo se estivesses envoltaNuma bolsa de vidroQue não consigo quebrarFugazes os beijos que me oferecesSempre em fuga constanteComo se a tua boca na minhaNão pudesse tocarAinda que num breve instanteFugaz o amor que me dásNão posso compreenderDepois de juras eternas De um amor para a eternidadeDe um amor para viverFugaz…Foto: Gosti - ana.meireles (olhares.aeiou.pt)