Quarta-feira, 19 de Novembro de 2008
Da terra onde me sento
Na minha aldeia pequena
Do tamanho de um mundo pequeno
É o banco e a cena
Sol ardente, sombra serena
Sombra que destila veneno
É pequena a arena
Da praça e do coreto
Mas grande o calor
Que desfaz o meu esqueleto
É pequeno o horizonte
Como pequeno o olhar que lhe lanço
Grande a árvore, pequena a sombra
Veloz o seu balanço
Apetece-me morrer e renascer
E voltar a morrer e nascer
Tantas vezes por dia
Que a vida teima em negar-me
Essa esperança amarga e vadia
E olho pequeno o mundo
De olhos grandes e risonhos
Na esperança pequena da vida
Porque grandes são os sonhos
De
Sal Ober a 20 de Novembro de 2008 às 15:48
bonito, muito sentido.
porque onde nos sentamos já alguém sentou.
De
Brida a 21 de Novembro de 2008 às 11:03
Este poema fez-me regressar aos tempos em que me sentava no banco de jardim da minha terra pequena e olhava para o pequeno horizonte e pensava na minha vida pequena...
Obrigado por este momento!
Adorei!
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