Domingo, 30 de Setembro de 2007

TÃO PERTO E TÃO DISTANTE...



Tão preso
Tão liberto
Tão calado
Tão falante
Tão namorado
Tão amante
Tão perto e tão distante
Me sinto de ti e de mim
Quando não estás estou só
Díficil viver assim
Tão triste
Tão alegre
Tão pobre
Tão rico
Tão povo e tão nobre
Me sinto perto de ti
Quando me fixas com o teu olhar
E me deixas de rastos
A olhar para o teu andar
Tão vivo
Tão morto
Tão são
Tão doente
Tão frio e tão quente
Quando pões a mão na minha
Acaricias lentamente
E me dizes com meiguice
Amo-te…
Tão apaixonado por ti…

Foto: Voo ao entardecer - Luís Lobo Henriques (olhares.aeiou.pt)

publicado por raulcordeiro às 18:23
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Sábado, 29 de Setembro de 2007

A NOSSA PALAVRA AMAR


Teclas no meu coração
Pelo teu punho
O teu nome paixão
O que o teu destino dita
Numa sagaz escrita
Por essa mão delicada
Escreves sem hesitar
A nossa palavra
Amar…

Foto: Whisper - Marcio Freitas (olhares.aeiou.pt)

publicado por raulcordeiro às 16:30
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Sexta-feira, 28 de Setembro de 2007

PRÉMIO CANETA DE OURO POESIA "IN BLOG" 2007

A Vida das Palavras têm o prazer de anunciar que o Poema "Esquece" é um dos nomeados para o Prémio Caneta de Ouro - Poesia "In Blog" 2007. É com enorme felicidade de ver o nosso trabalho reconhecido que aceitamos esta nomeação esperando continuar a merecer a atenção e dedicação de todos os nossos leitores.
Tudo aconteceu de surpresa quando recebemos num dos Poemas postados o seguinte Comentário: Terei todo o gosto em Indicar seu poema intitulado 'ESQUECE', para o "PRÊMIO CANETA DE OURO – POESIAS 'IN BLOG' 2007", idealizado por ANDRÉ L. SOARES e RITA COSTA. Desde já desejo-lhe boa sorte. Participe, faça também as suas indicações e, juntos, vamos construir um dos maiores eventos relacionados à poesia, em blogs de idioma Português! De: Alquimia das Palavras 30/08/2007 12.26

publicado por raulcordeiro às 21:16
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PAIXÃO SEM FIM NO TEMPO



Olha ali as estrelas
Olham deliciadas para nós
Têm a Lua por companhia
Numa paixão sem fim no tempo
Como a que mora em nós
Não morrem nunca, nem de dia
Brilham todas as noites
Mesmo na solidão do universo
Formam lindas constelações
No imenso céu adverso
Aquecem e fazem brilhar
Os nossos corações
São os holofotes da alma
De muita alma perdida
Iluminam amores imperfeitos
Aquecem e inspiram paixões
De forma descomprometida
Iluminam de noite a vida.
Foto: Era uma vez... - Luís Ferreira (olhares.aeiou.pt)

publicado por raulcordeiro às 09:30
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Quinta-feira, 27 de Setembro de 2007

NÃO QUERO QUE NINGUÉM LEIA

Olho, olho e não vejo ninguém
Ao redor das minhas fantasias
Escreverei meu poema naquela nuvem
Ou então na espuma dos dias

Não quero que ninguém leia
Estas simples e efémeras linhas
Quem o fizer será tentado
A ternas e simples adivinhas

Nem sempre lemos o que queremos
Nem escrevemos o que somos
Só escrevemos o que queremos
Quando queremos quem amamos

Podes ler então estas linhas
Escritas com carinho no ar
Quando acabares será tempo
Desta folha se evaporar

publicado por raulcordeiro às 18:04
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Quarta-feira, 26 de Setembro de 2007

MINHA SOMBRA AMIGA



Perto de ti…
Numa recôndita floresta
Gemem os meus beijos
E à tua sombra amiga
Durmo a sesta
Guardando a sete chaves
O rebanho dos meus desejos

Foto: s/título - RAPHAEL o pensativo (olhares.aeiou.pt)

publicado por raulcordeiro às 11:05
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Terça-feira, 25 de Setembro de 2007

TEMPESTADE


Vejo da minha janela azul
Da janela do meu quarto
A imensidão do céu a chorar
Com olhos de lágrimas sentidas
Chora lágrimas, pedras e destinos
Perdido no horizonte
Reclama num lampejar
A vida das nossas vidas
Cai do céu a verdade
Em forma de tempestade

Foto: *bem & mal* - .k&p (olhares.aeiou.pt)

publicado por raulcordeiro às 11:22
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Segunda-feira, 24 de Setembro de 2007

POETA EU?



Fujo a correr da poesia
Essa amante traidora
Que faz de uma esperança vã
Uma paixão duradoura

Na poesia falamos de amor
A rir ou até a chorar
O poeta finge até que é ódio
O amor que tem para dar

Na fantasia de escrever
Os desejos do coração
Parecem até verdades
Verdades que o não são

Ser poeta é esperança
De uma vida por acontecer
Olhar de frente para a vida
Para que outros a possam viver
Foto: Claridade - Guilherme Santos (olhares.aeiou.pt)

publicado por raulcordeiro às 09:54
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Domingo, 23 de Setembro de 2007

ESPERO-TE PELA MADRUGADA



A noite perguntou ao dia
Meio a sério meio a brincar
Porque te vais embora agora
Porque me deixas a chorar

Não tenho culpa que a chuva
Chegue para te aconchegar
Não era minha intenção
Deixar-te assim a chorar

Levas o Sol contigo
Deixas-me na escuridão de mim
Como posso assim sozinha
Passar este tempo sem fim

Voltarei pela madrugada
Bem fresco e airoso
Quando estiveres de partida
Será mais bonançoso

Vai, vai e não demores
Serei pouco animada
Volta cedo, bem cedinho
Espero-te pela madrugada

Foto: Ariana - Marcio Freitas (olhares.aeiou.pt)

publicado por raulcordeiro às 16:59
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Sexta-feira, 21 de Setembro de 2007

FUGAZ O AMOR QUE ME DÁS



Fugazes os olhares que me atiras
Do alto do teu pedestal
Como se eu fosse a tua tormenta
E te fizesse voar sem fim
Pelos tectos do mundo em dia de temporal
Fugazes as palavras que me dizes
No silencioso balbuciar
Como se estivesses envolta
Numa bolsa de vidro
Que não consigo quebrar
Fugazes os beijos que me ofereces
Sempre em fuga constante
Como se a tua boca na minha
Não pudesse tocar
Ainda que num breve instante
Fugaz o amor que me dás
Não posso compreender
Depois de juras eternas
De um amor para a eternidade
De um amor para viver
Fugaz…
Foto: Gosti - ana.meireles (olhares.aeiou.pt)

publicado por raulcordeiro às 14:36
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