Domingo, 9 de Setembro de 2007
No espaço do teu olhar
Há um mundo infinito
Quando olhas para mim
No esgar de um minuto
No espaço do teu corpo
Ensinas-me a navegar
Nas ondas do teu espaço
Ensinas-me a amar
No espaço do teu sorriso
Ensinas-me a alegria
Espero serenamente
Que sejas minha um dia
No espaço da tua tristeza
Ensinas-me a felicidade
Aprendo a viver na vida
A mentira e a verdade
No espaço do teu amor
Ensinas-me a ilusão
De um dia sentir
Na minha, a tua mão
Foto: Silêncio - Anna Cláudia Speck (olhares.aeiou.pt)
Sábado, 8 de Setembro de 2007
A Vida das Palavras têm o prazer de anunciar que o Poema "Esquece" é um dos nomeados para o Prémio Caneta de Ouro - Poesia "In Blog" 2007.
É com enorme felicidade de ver o nosso trabalho reconhecido que aceitamos esta nomeação esperando continuar a merecer a atenção e dedicação de todos os nossos leitores.
Tudo aconteceu de surpresa hoje de manhã quando recebemos num dos Poemas postados o seguinte Comentário:
Terei todo o gosto em Indicar seu poema intitulado 'ESQUECE', para o "PRÊMIO CANETA DE OURO – POESIAS 'IN BLOG' 2007", idealizado por ANDRÉ L. SOARES e RITA COSTA.
Desde já desejo-lhe boa sorte. Participe, faça também as suas indicações e, juntos, vamos construir um dos maiores eventos relacionados à poesia, em blogs de idioma Português!
De: Alquimia das Palavras 30/08/2007 12.26
Volta de novo a ser dia
E acordo a teu lado
Olho aberto, olho fechado
Não acreditava no que via
Volta de novo a ser dia
Dia maravilhoso de Verão
Acordados os dois na cama
E nossas roupas no chão
Volta de novo a ser dia
Um dia por inventar
Um dia de vida de novo
Depois de uma noite de amar
Volta de novo a ser dia
Antes de ser tarde
De uma noite de amor
Meu corpo ainda arde
Volta de novo a ser dia
Logo se porá o Sol
Amar-te-ei outra vez
No regaço daquele lençol
Voltará amanhã a ser diaFoto: The frame - Miguel Delgado e Silva (olhares.aeiou.pt)
Sexta-feira, 7 de Setembro de 2007
A luz do dia desaparece no horizonte
Espelha-se no azul do céu
Que nos olha ali defronte
Os rios não correm para o mar
E eu perco o Amor que é teu
Os passarinhos deixaram de esvoaçar
O colorido das flores desmaiou
E eu perco a noção da cor
E o sentido de ser
Ao saber que nosso amor findou
Faz falta algo que dê amor
À tarde das nossas vidas
Para que num próximo amanhã
Antes de estarem perdidas
Voltem a ser manhãFoto: Orange - Paulo Medeiros (olhares.aeiou.pt)
Quinta-feira, 6 de Setembro de 2007

Saber amar é acordar todos os dias
Como se o mar estivesse ali
A borrifar-nos os olhos
Como se respirássemos
A vida que há nos outros
É como se vivêssemos
Para ser de alguém
E vivêssemos cada dia e cada hora
Para não sermos de ninguém
Quem ama também é quem chora
Chorar de alegria ou de tristeza
Quando amamos alguém
Ou quando não temos a certeza
Mas saber amar também é …
Foto: O Beijo - Graça Loureiro (olhares.aeiou.pt)
Quarta-feira, 5 de Setembro de 2007
Terramoto de ilusões perdidas
Dança irreal de paixões proibidas
Turbilhão de emoções contidas
Uma vida de visões vividas
Uma ilusão por viver
Uma paixão proibida
E uma vida por viver
Uma paixão que é uma dança
Emoção em turbilhão
Uma imagem lembrança
Que me aquece o coração
Um coração partido
Cansado de tanto viver
Tantas emoções e ilusões
E uma vida por viver
Viver assim deslumbrado
Por uma paixão proibida
Emoções e ilusões
É assim a minha vida
Foto: November Rain - Alba Luna (olhares.aeiou.pt)
Terça-feira, 4 de Setembro de 2007

Escondo-me atrás de mim
Não queiras saber quem sou
Nem donde venho
Nem para onde vou
Digo-te que me sinto bem assim
Sinto-me bem como estou
Seria talvez tremenda desilusão
Quereres e saberes quem sou
Sou um simples humano mortal
Que vive a vida a dar vidas
Às muitas palavras sem sentido
Às muitas palavras perdidas
Tal ninguém pode levar a mal
Foto: As faces da Lua - Heliz (olhares.aeiou.pt)
Segunda-feira, 3 de Setembro de 2007
Não tenho jeito para dizer palavras para amar
Mas oiço-as a todo o instante
Vindas da tua boca
Não tenho jeito
Nem tão pouco para as pensar
Podes estar a delirar, delírios sãos de amar
Delírios com sabor a mel ou a fel
São perigosos esses delírios
Quando pensamos muito neles
Quando os temos à flor da pele
Querem saltar a todo o instante
E com toda a incerteza
São constantemente estimulados
Como se comandassem a nossa mente
Em momentos de fraqueza
Sãos de espírito os que amam alguém
Ainda que delirantes
É mais são um delírio assim
Contigo bem perto de mim
Do que não amar ninguémFoto: Elfa - Cristye (olhares.aeiou.pt)
Domingo, 2 de Setembro de 2007
No espaço do teu corpo doce
Perco o tempo de te olhar
Vejo-te apenas a sonhar alto
Como se o mundo fosse acabar
Se eu não te puder amar como tu queres
Amar-te assim loucamente
Faz-me voar pelo teu corpo
Como se voasse pelo Universo
É como se todo o amor que tenho
Não coubesse num só verso
Pediste-me para te amar muito
A toda a hora
Todo o dia
Mesmo que não caiba num verso
Este amor tão grande
Há-se caber numa poesia
Que faço só para ti…Foto: Não sei se foi um sonho - Marta Ferreira (olhares.aeiou.pt)
Sábado, 1 de Setembro de 2007
Dizem por aí que me amas
Acredito nessas vozes da aldeia
Diz-me tu que é verdade
Enrola-me na tua teia
Assim embrulhados os dois
Sentimos nossos calores
Acredito nessas falas do povo
Não são apenas rumores
Vozes sábias as que falam
De um amor doce e belo
Tudo farei meu amor
Para não voltar a perde-lo
Não posso viver sem ti
Apesar de triste e calado
Morrerei certamente
Se não estiveres a meu lado
Deixa-te estar assim
Bem embrulhada em mim
Se o mundo acabasse agora
Poderia morrer assimFoto: Insanity - Joana Reis (olhares.aeiou.pt)