Domingo, 18 de Julho de 2010

Este Blog faz hoje 3 Anos.
Uma palavras a todos os que têm mantido vivo este espaço.
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MUITO OBRIGADO
Sábado, 17 de Julho de 2010
Quinta-feira, 15 de Julho de 2010
Corri
E a árvore que escolhi
Entrou-me pelos braços
E dos seus ramos nasceram laços
E das suas flores abraços
No meu peito nasceu uma folha
Redonda como a minha mão
Mais singela
Em forma de coração
Nos meus pés uma raiz
Assim fininha, petiz
Que me agarra ao chão
Superficial num solo pouco profundo
Que me deixa pôr nos picos dos pés
E olhar a loucura do mundo
Segunda-feira, 12 de Julho de 2010
Fico quieto e mudo deste lado do horizonte
Deste lado do mar de todos os dias
Onde ser enrolam as ondas do mar sem laços
Onde perco os teus abraços
Onde cruzo o silêncio de um mar sem chão
Com a sombra dos braços teus
Que acenam um claro mas cinzento adeus
Uma vela, um barco ao longe, navegar de solidão
Encalhado numa praia onde não chegam as ondas
Desfazem-se fora dos olhos em voltas redondas
Onde verto em câmara lenta desgostos de não te olhar
Dava a vida toda para te ver chegar descalça sobre o mar
A viver deste lado do meu poema
A fazer-me companhia
Na construção do simples morfema
A beberes comigo a palavra fugidia
A desfolhar comigo as páginas do dia
Seres em carne e em paixão
A vida da minha poesia
Sábado, 10 de Julho de 2010
Pediste-me um sonho
Dei-te todos os meus
Apenas com uma exigência em troca
Que possa eu
Sonhar os teus
Quinta-feira, 8 de Julho de 2010
Resta-me agora ser do Verão o escanção
Olhar alto e esperar um Setembro
Que me levante da moleza do chão
Antes de chegar Dezembro
Segunda-feira, 5 de Julho de 2010
Reconheço que sou limitado
Nos espaços
Pois não sou do tamanho que quero
Nem quando abro os braços
Sobra-me o tempo
E a orientação
Enquanto dura o luar
Sei que enquanto dura este poema
Pelo menos
Invento um estratagema
E ganho espaço no tempo
Num doce passatempo
Domingo, 4 de Julho de 2010
Sábado, 3 de Julho de 2010
O vento já não me fareja a face
Como quando era pequenino
E saía da escola
Para beber um pouco de azul e respirar
E por aquele meu ar de criançola